Dos riachos, poderás compreender a coexistência das águas que correm céleres e das pedras adormecidas; das flores, a sutileza de serem belas e fatais, de serem frágeis e acolherem espinhos, de necessitarem de luz e crescerem em pântanos! E ao redor, perceberás a concomitância do começo e fim da tarde, do amanhecer e do dia... E imaginarás formas definidas do ar, da luz, dos sonhos, em regra inacessíveis e abstratas.
... e necessitarem de luz e crescerem em pântanos! |
Do tempo que segue adiante e não se cansa e continua por si mesmo, poderás depreender que a proficuidade é eterna; da chuva que cai para servir à terra e retornar logo depois e, assim, recomeçar o ciclo, pode-se inferir a interpendência e interação de tudo que existe. Abrindo lentamente o leque do que cerca o ser, percebendo e refletindo sobre cada uma das coisas e dos fatos concretos e subliminares, poderás identificar-te num momento e, então, compreender sem medo o quanto podes crescer e te harmonizar, integrando-te em definitivo ao Universo do qual - acredita! - fazes parte.
Observa a natureza: em vez de ansiar a felicidade dum instante, aprenderás a eternizá-la, construindo-a gradualmente, assentando com mãos firmes as concepções e ideais que sedimentarão a estrada que planeias e pela qual caminharás um dia, não como aluno, mas como o mestre.
Crédito da imagem
http://wikitravel.org/pt/Parque_Nacional_dos_Everglades - Acesso em 15/10/2013.
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